Em uma festa de aniversário,
os garotos decidem pregar uma peça no aniversariante que acaba resultando em
consequências graves. Para a maioria deles, foi bem-feito o que aconteceu. Mas para
um deles, a brincadeira de mau-gosto virou um fantasma, que o perseguia e o
lembrava de sua culpa o tempo todo.
Em Diário da Queda, o personagem principal é um
judeu, neto de um sobrevivente de Auschwitz. Ele nunca teve um bom
relacionamento com o pai e não chegou a conhecer o avô pessoalmente. O que
sabia de seu avô era o que o pai vivia repetindo e o que ele havia documentado
em vários volumes de um curioso diário.
O livro é uma compilação de
reflexões que esse garoto faz sobre sua própria vida sob a ótica da herança que
o nazismo e as recordações de Auschwitz do avô deixaram para a família. Seu relacionamento
com o pai, sua própria condição como judeu, tudo parece estar relacionado com
os sofrimentos vividos pelo avô em Auschwitz.
Assim como A Menina que Roubava Livros, Diário da Queda é um ponto de vista diferente sobre o assunto.
Tratasse de uma nova visão sobre o nazismo, a vida de judeus daquela época e a
vida de seus descendentes posteriormente, e é exatamente essa inovação que
torna o livro atraente.
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